A Justiça do Rio de Janeiro aumentou a indenização devida a um porteiro, Reginaldo Silva de Lima, para R$ 50 mil após ele ser vítima de agressão física e ofensas raciais por parte do médico francês Gilles David Teboul. O incidente ocorreu em junho de 2022, em um edifício em Copacabana, zona sul do Rio
Teboul, que residia no prédio, foi acusado de descer as escadas reclamando do elevador inoperante e de insultar o porteiro, alegando que ele não tinha capacidade para o trabalho. Silva relatou que o médico o chamou de "um negro macaco" e, após pedir respeito, foi atacado com socos e pontapés. Teboul também é acusado de estrangular o porteiro e ameaçá-lo de morte caso ele procurasse a polícia.
A defesa do médico nega as acusações, afirmando que não houve xingamentos ou agressões e que as imagens das câmeras de segurança, mesmo sem áudio, são suficientes para provar as lesões. A perícia nas gravações foi negada pela Justiça.
"Esse caso reforça a necessidade de termos políticas claras e procedimentos de segurança eficazes em nossos condomínios para proteger os funcionários de qualquer forma de violência ou discriminação," afirmou Paulo Melo, especialista em administração de condomínios.
Teboul já foi condenado em primeira e segunda instância a dois anos de reclusão em regime semiaberto pelos crimes de injúria racial e ameaça, além da agressão física. A indenização de R$ 50 mil foi confirmada em um julgamento recente, enquanto um pedido adicional por danos materiais foi negado devido à falta de evidência direta entre as agressões e os gastos alegados pelo porteiro.
Este caso ganhou mais atenção quando Teboul teve seu passaporte apreendido pela Polícia Civil duas semanas após o incidente, como parte das medidas judiciais enquanto ele planejava uma viagem à França.
Foto: Renato santos.
Teboul, que residia no prédio, foi acusado de descer as escadas reclamando do elevador inoperante e de insultar o porteiro, alegando que ele não tinha capacidade para o trabalho. Silva relatou que o médico o chamou de "um negro macaco" e, após pedir respeito, foi atacado com socos e pontapés. Teboul também é acusado de estrangular o porteiro e ameaçá-lo de morte caso ele procurasse a polícia.
A defesa do médico nega as acusações, afirmando que não houve xingamentos ou agressões e que as imagens das câmeras de segurança, mesmo sem áudio, são suficientes para provar as lesões. A perícia nas gravações foi negada pela Justiça.
"Esse caso reforça a necessidade de termos políticas claras e procedimentos de segurança eficazes em nossos condomínios para proteger os funcionários de qualquer forma de violência ou discriminação," afirmou Paulo Melo, especialista em administração de condomínios.
Paulo melo é presidente do INCC - Instituto Nacoional de Condomínios e Cidades Inteligentes.
Teboul já foi condenado em primeira e segunda instância a dois anos de reclusão em regime semiaberto pelos crimes de injúria racial e ameaça, além da agressão física. A indenização de R$ 50 mil foi confirmada em um julgamento recente, enquanto um pedido adicional por danos materiais foi negado devido à falta de evidência direta entre as agressões e os gastos alegados pelo porteiro.
Este caso ganhou mais atenção quando Teboul teve seu passaporte apreendido pela Polícia Civil duas semanas após o incidente, como parte das medidas judiciais enquanto ele planejava uma viagem à França.
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Correio do Síndico