Ação ocorreu em, pelo menos, dois pontos da cidade. Em um dos loais, a procura é feita mais pelos idosos. Em outro, o público que pega alimentação é variado
Mercadinhos solidários atendem pessoas carentes de Vitória da Conquista
Alguns moradores de Vitória Conquista, cidade do sudoeste da Bahia, montaram mercadinhos solidários com o objetivo de distribuir de forma gratuita alimentos para as pessoas que precisam durante a pandemia da Covid-19. A iniciativa ocorre, pelo menos, em dois pontos da cidade.
Uma dessas iniciativas ocorreu em um condomínio. O síndico explica que a ideia surgiu depois que eles montaram cesta básica para doar pela cidade. E, após a iniciativa dar certo, eles estenderam a ação para o condomínio e também para os colaboradores.
“Veio através de um morador do condomínio. Entrou em contato com a gente e sugeriu que a gente fizesse o local para fazer ofertas. Junto com o conselho do condomínio, nós resolvemos estender, criando esse mini mercado, comprando mercadoria com valores do próprio condomínio para poder atender aos moradores, as pessoas de idade, que não podem sair, e também aos prestadores de serviços que estão aqui com a gente, os nossos colaboradores", disse Matheus Pinheiro, síndico .
A iniciativa funciona basicamente assim: os alimentos ficam disponíveis em um espaço do condomínio e, na medida que as pessoas precisam, elas vão lá e pegam. O síndico pontuou que a ação tem beneficiado muito os idosos.
“Nós temos algumas famílias aqui que são idosos, que moram sozinhos, ou então o filho passa o dia fora e, se faltar alguma mercadoria, eles conseguem suprir naquele momento", pontuou.
O outro mercadinho solidário é feito na Rua Frei Benjamim. Por lá, os alimentos ficam disponíveis em uma prateleira na porta de um estabelecimento.
“Eu e meu primos estávamos doando cesta básica. Ele estava com vontade de fazer e falou que daria três cestas. Eu peguei e fiz e o negócio foi só", disse Jusciclei Assis, que criou a ação.
Ele conta que sempre orienta para que as pessoas peguem apenas o necessário.O objetivo é que todo mundo seja ajudado.
“A gente tenta orientar que é a necessidade do dia, né? Se hoje está faltando o café e o açúcar, você só pega então o café e o açúcar. Deixa o arroz e o feijão para outra pessoa que esteja precisando", contou Jusciclei.
Juscilei afirmou ainda que a procura é grande e que as pessoas que pegam os alimentos tem perfis diferentes.
“Não tem idade. É senhor, é senhora. É gente novo. É todo tipo. Não tem cara, não tem expressão para falar é assim ou assado. Quem precisa realmente vem, pega. Quem quer doar vem e coloca", pontuou.
Fonte: G1 Brasília.