O primeiro passo para a implementação de uma horta
comunitária é levar essa ideia para discussão e posteriormente colocar o tema
na pauta da próxima assembleia para aprovação dos moradores.
Aqui vai alguns motivos para justificar tal implementação, a saber:
Garantir uma alimentação mais saudável;
Estimular as crianças a lidar com a terra e
compreender como a natureza funciona e o que ela pode proporcionar;
Praticar de
forma mais harmoniosa a vida em coletividade, estimulando as relações sociais;
Preservar e
reutilizar os espaços verdes nas áreas comuns do condomínio.
Planejou? Fomentou a ideia? Aprovou em
assembleia? Mãos à obra!
É hora de se reunir com os interessados em participar
do projeto e colocar a mão na massa (ou na terra) e decidir quais espécies
serão cultivadas.
Confira abaixo algumas sugestões, dividida
em dois grupos:
Grupo 1:
Profundidade mínima exigida: 60cm
louro, pimentas, capim cidreira e alecrim.
Grupo 2:
Profundidade mínima exigida: Não possui
Cebolinha, orégano, salsinha, coentro, tomilho, hortelã e
manjericão.
Horta “sem dono”
Para o sucesso da horta do seu condomínio, avalie se há a necessidade de contratar um profissional para implementação e manutenção. Apesar dos cuidados serem relativamente simples é necessário recrutar interessados em participar e distribuir as respectivas responsabilidades aos voluntários.
Para o sucesso da horta do seu condomínio, avalie se há a necessidade de contratar um profissional para implementação e manutenção. Apesar dos cuidados serem relativamente simples é necessário recrutar interessados em participar e distribuir as respectivas responsabilidades aos voluntários.
Dicas e cuidados para a manutenção da horta comunitária
- Prefira
locais que recebam muitas horas de sol por dia. Este tipo de plantio não
se aplica em espaços com muita sombra;
- Monte um
canteiro com tijolos e faça a impermeabilização do local. A horta
comunitária não requer uma grande obra;
- Comece
plantando ervas, temperos e chás. Após a implementação das espécies mais
simples, plante as hortaliças que demandam maiores cuidados;
- Para
preparar um bom solo, utilizam-se insumos simples: argila expandida, areia
grossa, composto de terra com húmus e esterco;
- Dependendo
do que for plantado e da temperatura da região onde fica seu condomínio,
pesquise sobre a real necessidade de água. As plantas devem ser regadas
adequadamente porque a falta faz tanto mal quanto o excesso;
- É
importante adubar a horta de forma a acrescentar os nutrientes necessários
para o desenvolvimento de cada uma das plantas;
- Muito
cuidado com as pragas. Uma forma de evitá-las é por meio da rotação das
culturas;
- Definir
como será a distribuição da colheita. Todos receberão regularmente algumas
peças ou os condôminos ficarão livres para colher na horta sempre que
quiserem? É bom ser transparente e deixar essa questão bem clara,
estabelecendo, por exemplo os dias de colheita e recebimento dos produtos,
bem como as quantidades específicas com os moradores interessados.
Então? Ficou
interessado em fazer uma horta comunitária no seu condomínio? Procure a ABRASSP e
teremos o prazer em auxiliar o seu condomínio na teoria e na prática.
ABRASSP - Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais por César Rocha