Programa de RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

O QUE É RELACIONAMENTO INTERPESSOAL? - O relacionamento interpessoal é a conexão feita por duas ou mais pessoas de um mesmo círculo

Ele tem muito a ver com a maneira que tratamos e nos relacionamos com as outras pessoas e a qualidade dessas relações. No núcleo condominial, trata-se da forma como nos relacionamos com os colegas do condomínio. E manter bons relacionamentos é imprescindível para o sucesso no condomínio e na carreira de qualquer profissional, tanto para termos um networking qualitativo quanto para contribuir com o clima positivo dentro da equipe.

Confira algumas dicas para melhorar os relacionamentos INTERPESSOAIS:

1. EMPATIA - Empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Cada indivíduo é único e rico dentro de suas peculiaridades. Por isso, saber extrair o que existe de melhor em seus colegas e colaboradores e respeitar suas dificuldades é muito importante para o andamento do trabalho.

2. BOA ABORDAGEM - Saiba adaptar seu discurso ao público a que ele se dirige. Assim, você consegue ser claro e pode cobrar exatamente o que precisa de cada colega. Use linguagens não verbais, como olhar no olho e concordar com a cabeça, para criar confiança e mostrar interesse pelo que o outro expõe.

3. GERENCIE OS PRIMEIROS TRÊS MINUTOS - Logo no início de sua interação com outra pessoa, esteja atento e aberto a tudo o que ele lhe passar de informação. Isso mostra que você é um bom ouvinte e se preocupa em considerar a opinião dos outros.

4. FALE MAIS DE SI MESMO - Exponha suas opiniões, desde que estejam dentro do contexto, e mostre suas ideias e sua preocupação com o outro. Estreite laços com colegas e conheça um pouco da intimidade de cada um. Isso demonstra que você tem interesse efetivo pelas pessoas a seu redor e não somente pelo trabalho que elas prestam.


5. ABRACE AS DIFERENÇAS - Personalidades diferentes podem contribuir de maneira diferente no ambiente de trabalho. Saiba respeitar o que cada um tem de melhor. Mesmo quando lidamos com alguém que não nos agrada, devemos nos esforçar para manter a tolerância e nunca pensar em prejudicar o trabalho desse colega, pois isso prejudicaria o todo.

A variedade de pessoas que síndico tem ao lidar com diversos condôminos de diversos locais e pensamentos. Por isso veja algumas regras de ouro para o relacionamento com os condôminos, ponto-chave em qualquer gestão.

1. SABER OUVIR AS PARTES - Quando há problemas no condomínio, tente entender os fatos, para além das versões que uma ou outra parte do problema produzem. Por exemplo: quando um morador reclama repetidamente do barulho feito por outro, não aplique uma advertência imediatamente. Veja o que cada lado tem a dizer, observe o comportamento de cada um, e ouça um terceiro, como o zelador. Assim, você evita tomar partido muito explicitamente. Se necessário, reúna o Conselho para auxiliá-lo em decisões difíceis. Ainda que exista legalmente apenas para fiscalizar as contas, nada impede que este órgão seja investido de uma função "moral" de - como o nome diz - aconselhamento, em casos como a aplicação de uma multa, a demissão de um funcionário.

2. TER UMA BOA COMUNICAÇÃO COM O ZELADOR/PORTEIRO - Este profissional é seu elo de contato com os condôminos e com os funcionários. É ele quem mais circula entre todos, quem recebe primeiro as informações, opiniões, reclamações. Faça dele sua comunicação informal e verifique se as mensagens estão chegando sem muita distorção. Ao mesmo tempo, é preciso que ele tenha autonomia para resolver pequenos problemas e tomar providências cotidianas, evitando o acúmulo para o síndico.

3. TRANSPARÊNCIA NAS PRESTAÇÕES DE CONTAS E NAS ATITUDES - Saiu de moda a figura do síndico linha-dura, centralizador e acima de qualquer suspeita, a quem a maioria dos condôminos assinaria um cheque (ou uma procuração) em branco. O país se democratizou, e por outro lado, houve o crescimento da corrupção em todos os setores. Por tanto, o que as pessoas esperam é clareza e honestidade nas prestações de contas à assembleia, anualmente e sempre que inquirido por esta. Tomar decisões importantes sempre com a assembleia, sem paralisar a gestão, mas tendo a paciência de dividir o poder para mais tranquila e seguramente gerir o bem comum. Ter meios de comunicação com a comunidade é essencial para a transparência – site, blog, jornal do condomínio, cartazes em áreas sociais.

4. PACIÊNCIA - Se for necessário explicar um determinado ponto 10 vezes, faça isso. Em um condomínio, convivemos muitas vezes com pessoas provenientes de diferentes culturas e níveis educacionais. Assim, é preciso perceber que nem todos entendem nossas intenções imediatamente, às vezes é preciso de um bom tempo e insistência paciente para nossa "mensagem" ser assimilada. A paciência é imprescindível em uma função como a de síndico, em que se tem de lidar com as expectativas das pessoas o tempo todo.

5. CONHEÇA OS CONDÔMINOS - Cada morador tem sua personalidade, entenda cada um e ajuste sua forma de negociar para cada tipo. Não adianta ter sempre o mesmo discurso. Sem abrir mão de seus princípios e ideias, aprenda a expô-los de acordo com o perfil do condômino, sua idade, sua profissão, sua família, seu modo de ser. Assim, se dobrar, você será flexível e ágil na sua comunicação, o que certamente trará mais compreensão.

6. PROCURE INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DOS CONDÔMINOS - A participação traz ao condômino o senso de que o cuidar do condomínio é uma tarefa comunitária - ao contrário da percepção comum, de que o condomínio é um prestador de serviços ao condômino. Essa integração à vida comum pode ser inclusive uma perspectiva de crescimento para o condômino, como conta o síndico Luiz Paulo: "Uma condômina era formada em agronomia, mas exercia somente a função de mãe. Ela foi convidada a ajudar na organização e arrumação do jardim, e isso teve um excelente resultado, pois além de ela usar seus conhecimentos, ganhou o respeito de outros condôminos, o que lhe trouxe alegria e motivação".

7. SER DISCRETO - Não comentar com um condômino o que aconteceu com o outro, como por exemplo, visitas de oficiais de justiça, brigas de família, inadimplência. Como síndico, você acaba recebendo muitas informações, mas cuidado com elas. Muitas podem ser inclusive boatos, lançados em seus ouvidos por alguém que espera que você os espalhe. Ainda que você pertença a um grupo dentro do condomínio, não está cuidando apenas dele, mas do todo - assim como o presidente não pode governar só para seu partido e só com ele. A discrição o ajudará a ter o respeito e a confiança de todos.


PROBLEMAS COMUNS E SOLUÇÕES RECOMENDADAS

ü BARULHO - Peça ao zelador para falar com o causador do barulho. Se isso não resolver verificar se o fato é frequente. Confirmado, analise se fere algum regulamento ou lei do silêncio, se for o caso envie uma advertência.

ü ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO - Fazer valer o que está escrito no Regulamento Interno. Não ser tolerante, mas não se esquecer de ter como provar infrações para aplicar o regulamento.

ü BRIGA DE VIZINHOS - Não intervir a princípio, pois o síndico não é polícia. No entanto, e estiver afetando o condomínio com barulho excessivo, ameaça à segurança, agir com bom senso e atitude firme, sem tomar partido das pessoas, mas sim de valores e ideias.

ü BAIXO QUORUM NA ASSEMBLEIA - Não marcar a reunião em época de férias, semana com feriado prolongado, etc. Mandar a convocação com antecedência adequada e escrita de uma forma a induzir o comparecimento, ressaltando os pontos mais importantes e polêmicos.

ü GARAGEM - Condômino tem direito a 2 vagas. As vagas são espaçosas e o morador possui 2 carros pequenos e comprou um terceiro para o filho. Supôs, ele, que tem direito de colocar os 3 carros nas 2 vagas. Solução dada: Já que o condômino interpreta que na vaga poderia ser colocado 3 carros, foi decidido que a garagem fosse um bem comum e qualquer condômino poderia estacionar na terceira vaga. O condômino alugou uma vaga de um vizinho.

ü SALÃO DE FESTAS - O salão de festa tem um pequeno jardim externo e o condômino insistiu que poderia colocar mesas e cadeiras no jardim (área comum). Foi colocado que ele teria que permitir que qualquer condômino pudesse sentar nas cadeiras do jardim durante a festa, pois elas estavam em área comum. Resultado, ele optou por restringir a festa ao salão.


Dicas e orientações para aplicar punições corretamente ao condômino infrator

Todos sabemos que a parte mais difícil da vida em condomínio é a convivência. Principalmente com aqueles que não se esforçam para viver harmoniosamente com o resto da comunidade condominial, ou que se esforçam apenas para tornar a vida no local mais difícil. Para quem não respeita o próximo, seja um vizinho, ou um funcionário, ou as regras do condomínio, a solução são as advertências e multas.

MAS COMO SABER QUAL É O MOMENTO CERTO, OU SE A MULTA OU ADVERTÊNCIA É REALMENTE JUSTA?

REGRAS - Antes de advertir ou multar, uma dica é ter sempre uma conversa amigável e de alerta – com os condôminos que geralmente cometem infrações. Explique que a situação não é agradável e que você provavelmente terá que multá-lo caso a conduta continue acontecendo. Se isso não for suficiente, ou para casos como, deve-se então consultar o que diz a convenção ou o regulamento interno sobre aplicação de multas ou advertências.



Aí sim, o síndico ou administrador deve ser rígido, ou seja: seguir estritamente o que está determinado sobre o assunto no RI ou Convenção, evitando ter dois pesos e duas medidas para ocasiões diferentes. Inexistindo procedimento pré-estipulado na convenção ou regimento interno, sugestão é que o condomínio leve a questão a assembleia para aprovar o regramento ou apenas atualizá-lo. Mesmo que o quórum seja insuficiente para alterar a convenção, o procedimento pode ser aprovado, uma vez que servirá de base para punir infrações cometidas e para futura alteração da convenção.

DIREITO DE DEFESA - Segundo especialistas, sempre que for aplicar uma multa, o direito de defesa por parte do penalizado deve ser considerado, mesmo que essa possibilidade não esteja prevista na convenção ou regulamento interno.

INFRAÇÃO COMPROVADA - A principal dica é que o síndico tenha segurança e certeza ao advertir ou multar o condômino infrator – mesmo quando ele pode se defender para o conselho ou para uma assembleia. Afinal, todos têm o direito de se defender.

E COMO CONSEGUIR ESSA SEGURANÇA PARA DAR AS MULTAS OU ADVERTÊNCIAS COM TRANQUILIDADE?

É bom que o ato infracional esteja descrito na convenção ou no regulamento interno. E também é importantíssimo que o síndico tenha provas materiais do ocorrido. Provas materiais são aquelas como fotos, imagens do CFTV, áudios, e relatos por escrito no livro de registro. Pedidos “de boca”, apenas, não ajudam o síndico no momento de aperto. Quando ele precisar explicar que "alguém reclamou do barulho", vai ficar mais suscetível à famosa reclamação da perseguição ao morador. Ou seja, para a sua própria segurança, peça para que qualquer reclamação seja efetuada pelo livro de registros. Dessa forma, há um registro, um embasamento maior para começar a conversa com o infrator.

Mas nem sempre a infração cometida estará discriminada em algum lugar da convenção ou do regulamento interno. Caso haja incômodo aos outros moradores do condomínio, esse pode se encaixar no conceito de perturbação da saúde e tranquilidade dos outros moradores.

ADVERTÊNCIA OU MULTA? Outra dúvida corrente é se o condomínio precisa primeiro advertir para depois multar. Depende do que diz a convenção ou o regulamento interno. Mas há casos em que não há espaço para advertência, como no caso de uma mudança sendo efetuada no dia errado. Que efeito teria uma advertência, se a pessoa não irá fazer outra mudança tão cedo? Ou se um condômino causa prejuízos aos bens do condomínio, o ressarcimento deve ser feito, mesmo que sem advertência, partindo direto para a multa.

Geralmente, o valor da multa não pode passar de cinco vezes o valor da taxa condominial. Mas há o caso do condômino antissocial, daquele que reiteradamente comete desrespeitos ao regulamento interno e à convenção do condomínio. Para multá-lo é necessária a anuência da assembleia de condomínios. Nesse caso, a punição pode chegar a até dez vezes o valor da contribuição mensal.

VEJA ABAIXO O PASSO A PASSO DAS MULTAS EM CONDOMÍNIOS

1. Tentar conversa amigável, sempre que cabível e se possível, antes de multar ou advertir.

2. Ter provas, como imagens no CFTV, fotos, testemunhos ou reclamações por escrito, de que a infração de fato ocorreu

3. Saber se foi a primeira vez que determinado morador cometeu a falta

4. Dependendo do que ocorreu, não cabe advertência. Um exemplo é se um condômino, que nunca cometeu nenhuma falta, destrói o hall social do condomínio. Nesse caso, ele deve ser multado, já que ocasionou prejuízos ao condomínio.

5. Antes da multa, ou advertência chegar à unidade do infrator, vale mandar uma notificação do ocorrido. Não é recomendado fazer a notificação pessoalmente nem diretamente por funcionário do condomínio, mas sim via comunicação impressa. Se possível, encaminhada pela empresa administradora. 

6. A carta de notificação deve ser bastante objetiva e com dados concretos, citando-se o item do RI ou da Convenção que foi desrespeitado, o horário, o local, etc.

7. Importante: permitir direito de defesa ao infrator é sempre recomendável.


DICAS DE ETIQUETA EM ASSEMBLEIAS

ü Em reunião de assembleia, escute o que seu vizinho está falando. Se você não concordar, procure discordar da ideia e não da pessoa. É importante separar a ideia e proposta da pessoa, para não criar rixas;

ü Diferenças de personalidade e estilos de vida é mais do que normal, não podemos querer que todos sejam iguais a nós. O que podemos manter é o respeito e não "invadir" o espaço, ou seja, a privacidade do outro;

ü Se uma discussão virar agressão, tome a iniciativa de "esfriar" o clima, não alimentando um clima violento. Se necessário, peça ao presidente da mesa que registre seu ponto-de-vista ou sua queixa;

ü Lembre-se de que a assembleia é um espaço público, não é uma ocasião para "lavar roupa suja" a qualquer custo. Podem motivar até processos por calúnia e danos morais: constrangimento público, denúncias sem provas, informações baseadas em boatos;

ü Procure conhecer o Regulamento Interno e a Convenção do condomínio. Assim, você evita propor ideias contrárias a essas normas. Quanto mais todos forem objetivos em suas colocações, evitando "monólogos" durante a reunião, mais facilmente os trabalhos serão concluídos em horário hábil. 

ü Tente cumprir os horários de início das reuniões, para que a sessão não seja suspensa por falta de quórum, e para que os trabalhos não se entendam tornando-se cansativos. Do mesmo modo, pegando a reunião do início, você evita voltar a questões que já foram debatidas na sua ausência.

Um simples comentário pode tomar grandes proporções em um condomínio. Mesmo em conversas privadas com vizinhos, evite passar informações delicadas sobre terceiros, sem ter confirmação.

Muitas vezes informações sem fundamento real se tornam "verdades" do dia para a noite, em uma comunidade fechada como um condomínio, sem se saber de onde veio o estímulo inicial. E muitas vezes os boatos surgem de pessoas que querem deliberadamente prejudicar outras, e estão usando você como intermediário, sem que você perceba. Portanto, depende de cada um romper esta corrente que só contribui para criar um clima de desconfiança e animosidade na nossa comunidade. Problemas que afetem o condomínio podem e devem ser tratados livremente nas assembleias, de forma democrática. 


VALORIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Pequenos gestos e compreensão fazem toda a diferença

ü Procure valorizar as ações dos funcionários em prol da segurança do condomínio. Eles estão cumprindo regras estabelecidas para proteger você e os seus vizinhos;

ü Tratar com gentileza os funcionários faz parte da qualidade de vida geral - da qual depende a qualidade de vida particular;

ü Muitas vezes um simples cumprimento demonstra respeito pela pessoa, tanto para empregados quanto para vizinhos. Assim você contribui diretamente para "elevar o astral" do ambiente onde você mora ou trabalha;

ü Evite discussões com funcionários. Pela lei, agressões verbais ou físicas motivam a rescisão por justa causa por parte do empregado. Qualquer reclamação deve ser encaminhada ao zelador ou ao síndico.


AS 10 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES PARA UM LÍDER CONDOMINIAL:

1. Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades que são imensas;

2. Confiar no grupo mais do que em si mesmo;

3. Evitar críticas a qualquer pessoa em público. Procurando sempre elogiar diante do grupo, os aspectos positivos de cada um;

4. Estar sempre dando o exemplo em vez de ficar criticando o tempo todo;

5. Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um;

6. Cumprimentar o colega do seu lado e incentivar seus funcionários a cumprimentar as pessoas, os moradores;

7. Consultar os membros do conselho antes de tomar uma decisão importante que envolva interesses comuns;

8. Promova eventos e faça questão de repeti-los todos os anos para que se torne tradição, assim, todos os síndicos “pós sua gestão” será pressionado pelos moradores à repetir suas boas ações; 

9. Conheça as características dos condôminos, isso vai facilitar quando precisar atendê-lo;

10. Tenha um cadastro pessoal dos nomes, datas de nascimento e até foto se possível e tente memorizar o máximo dessas informações. Tratar as pessoas pelo nome e lembrar de seu aniversário pode fazer muita diferença na empatia dele por você. 



VOCÊ É UM BOM VIZINHO?

01- Um vazamento no seu imóvel está prejudicando o vizinho. O que você faz?

a) Pede desculpas e contrata um profissional de sua confiança para iniciar a obra; 

b) Diz que não pode gastar e que, se quiser, ele deve ir atrás dos direitos que tem; 

c) Compromete-se a consertar, mas leva em banho-maria até entrar um dinheiro extra; 

d) Contrata um profissional para fazer o laudo e verificar se a reclamação procede; 


02- Na área comum, um vizinho está andando com o cachorro sem coleira. Como você reage?

a) Liga para o síndico para reclamar ou anota no livro de portaria a sua observação; 

b) Numa boa, avisa que ele poderá ser multado se alguém reclamar; 

c) Faz questão de lembrá-lo que está infringindo o regulamento interno; 

d) Se o cachorro for manso, nem se importa; 


03- Um parente pede para entrar na garagem, só para descarregar. O que você diz?

a) Que não há problema algum e usa qualquer garagem vazia para isso; 

b) Que ele pode parar atrás do seu carro mesmo, já que é coisa rápida; 

c) Deixa o seu carro na rua para que o convidado estacione na sua vaga; 

d) Pede que ele use a vaga de visitante e se oferece para ajudá-lo quando chegar; 


04- Há pequenos amassados no seu carro, porque o vizinho abre a porta sem cuidado. O que faz?

a) Registra a reclamação no livro da portaria e exige o conserto; 

b) Coloca uma proteção nas laterais do carro, ao estacionar; 

c) Chama o fulano para tirar satisfações; 

d) Desencana. Você também faz isso de vez em quando. 


05- É dia de folga e você decide colocar um som. O que seus vizinhos escutam?

a) Talvez um som baixinho. Você toma cuidado para não incomodar; 

b) Nada. Você nunca exagera no barulho e nem permite que seus familiares façam isso; 

c) Todas as músicas que você escolher. Antes das 22h, tem todo o direito de fazer barulho; 

d) Enquanto estiver animado, a sua playlist. E ai deles se reclamarem; 


06-A vizinha de cima usa salto alto o tempo todo. O que você faz?

a) Pede que o síndico tome as providências cabíveis para evitar confusão; 

b) Nem se incomoda. Se necessário, aumenta o som da TV; 

c) Liga para ela e explica, com toda a delicadeza, que o barulho está incomodando; 

d) Bate com o cabo de vassoura no teto, para ver se ela se toca. 


07- Seus parentes vêm visitá-lo e encontram você na piscina. Qual é a sua atitude?

a) Chama todo mundo para dar um mergulho; 

b) Vai para casa imediatamente, acompanhado das visitas; 

c) Sai da água, mas fica batendo papo na área externa, para aproveitar o clima; 


d) Pergunta se as crianças querem entrar; 


08- Você chega tarde e percebe que há muita roupa para lavar. O que faz?

a) Não pensa duas vezes antes de ligar a máquina; 

b) Deixa para o dia seguinte. Porém, a máquina ficará ligada quando sair; 

c) Adia a tarefa para quando estiver em casa, dentro do horário permitido; 

d) Deixa para lavar no dia seguinte, bem cedo. Não tem alternativa; 


09- Você vai receber alguns amigos. Como se prepara?

a) Pede que os convidados cheguem cedo e maneirem no barulho; 

b) Avisa os vizinhos que vai fazer um pouco mais de barulho, apenas até as 22h; 

c) Ajeita a casa para as visitas e torce para ninguém reclamar do barulho; 

d) Enche a despensa de petiscos e a geladeira de bebidas; 


10- Você quer usar a quadra e ela está ocupada há bastante tempo. Como reage?

a) Vai entrando e começa a bater bola, para ver se o morador se toca; 

b) Arruma outro passatempo até o espaço ficar vazio; 

c) Sugere, no livro da portaria, que a quadra seja utilizada sempre com horário marcado; 

d) Pede licença e pergunta se o morador topa revezar a quadra; 



COMO VOCÊ REAGE QUANDO:

RELACIONAMENTO
1. Quando encontro um vizinho ou funcionário, seja no elevador, na academia ou no hall, eu… 
a- As vezes cumprimento, as vezes não;
b- Sempre cmprimento; 
c- Não cumprimento, afinal, não sou amigo próximo de nenhum deles.


2. Quando decido dar uma festa ou fazer uma reunião de amigos em meu apartamento, minha atitude em relação aos vizinhos é…
a- Como o apartamento é minha moradia, é meu direito dar festas como e quando eu quiser sem dar satisfações a ninguém
b- Sempre aviso que receberei algumas pessoas e, se o barulho incomodar, peço que ele me avise imediatamente;
c- Se por acaso encontrar meu vizinho posso até avisar da festa, mas nem sempre me lembro dele.


3.Quando chego do supermercado, eu…
a- Utilizo o carrinho e, quando acabo de utilizá-lo, devolvo-o no lugar correto
b- Deixo o carrinho no elevador, o próximo que descer, guarda para mim. Aqui, um ajuda o outro.
c- Deixo ele em algum lugar na garagem, afinal, se alguém chegar, ele já estará por ali destravado.


ANIMAIS
(mesmo que você não tenha algum bicho de estimação, responda as questões abaixo considerando suas atitudes como se tivesse)
4. Você respeita as regas do seu condomínio que tratam sobre os animais domésticos?
a- Não respeito, pois não acho que seja necessário impor limites aos animais, já que não são perigosos.
b- Sim, procuro fazer tudo corretamente;
c- Um pouco, já que meu animal é manso e não faz mal a ninguém.


5.Quanto ao barulho produzido pelo meu animal…
a- Sei que ele faz barulho demais em alguns momentos e compreendo as reclamações. Por isso, já estou buscando uma solução;
b- Sei que ele faz barulho, mas nem sempre acho necessário tentar controlar o animal;
c- Não acho que o barulho é digno de tantas reclamações, afinal, se o condomínio aceita animais, os condôminos têm que suportar o barulho e não reclamar tanto.


6. Quais os seus hábitos com relação à sujeira produzida por seu animal?
a- Não passeio com ele pelo condomínio, já que não é permitido e alguns moradores tem medo de animais, logo, ele não faz sujeira nas áreas comuns;
b- Se o condomínio permite animais, é natural que eles façam sujeiras pelos espaços e que os funcionários sejam responsáveis pela limpeza. Acho um exagero vizinhos não gostarem de animais;
c- Quando não posso ir até a rua, levo meu animal para fazer suas necessidades no condomínio. Sei que a regra não permite, mas depois eu limpo tudo.


ÁREAS DE LAZER
7. Quando você promove um encontro ou festa na área de lazer do condomínio (salão de festas, churrasqueira, etc.), como você procede?
a- Não dou muita atenção às regras, deixo todos os convidados a vontade, já que você estou recebendo todos eles em minha “casa”
b- Como uso raramente as áreas de lazer para eventos, me sinto no direito de comemorar com meus amigos como eu quiser. Afinal, é só um dia, e pago o condomínio regularmente.
c- Me informo sobre as regras relacionadas a barulho, recebimento de visitas e limpeza do local para não ter problemas mais tarde
d- Já que outros moradores não respeitam as regras, por que eu vou obedecer?


8. Quanto à reserva do espaço para realização do evento…
a- Procuro a administração para saber sobre as datas disponíveis e reservo um dia vago.
b- Simplesmente uso o espaço quando eu quero. Os vizinhos que quiserem usar que cheguem cedo para garantir o espaço;
c- Tento agendar para o dia que eu quero de qualquer maneira e, caso não consiga, fico atento se os vizinhos que fizeram a reserva se atrasam para usar o espaço.


9. Na piscina do prédio, como você e sua família se comportam?
a-Sabemos das regras, mas, por se tratar de um momento de lazer, acabamos desrespeitando algumas. Não vemos nada de grave nisso.
b- Todos respeitam as regras e procuram não invadir os vizinhos que estão usando o mesmo espaço
c- Nós somos todas pessoas instruídas e educadas, não precisamos nos prender a regras para nos portarmos na piscina. É um exagero!


BARULHO
10. Quais as suas preocupações com barulho dentro de seu apartamento?
a- Se tenho atividades barulhentas depois do horário determinado para o silêncio, não deixo de fazê-las, pois não tenho tempo para fazê-las em outros horários e elas são necessárias.
b- Depois do horário determinado tentamos diminuir o barulho, mas nem sempre é possível não fazer algumas atividades mais barulhentas;
c- Depois do horário determinado não fazemos barulho e sempre procuramos nos policiar para não incomodar, evitando andar de salto, orientando as crianças, evitando arrastar móveis ou deixar grandes objetos cair.


11. Como você orienta seus filhos com relação ao barulho em sua unidade e nas áreas comuns?
a-Procuro orientar sobre as regras e fazê-lo entender que, assim como não gostamos de ser incomodados pelo barulho dos outros, não devemos incomodar;
b- Crianças devem ter liberdade para brincar quanto puderem, não devem ser submetidas às regras do condomínio;
c- Ele sabe que deve se comportar, mas deixo-os livres para brincar dentro do apartamento e nas áreas comuns.

VAZAMENTOS
12. Quando você é informado de que existe um vazamento (comprovado) oriundo do seu apartamento gerando infiltração na unidade do vizinho, o que você faz?
a- Aceito ser informado de tal problema, mas não sou obrigado a fazer o reparo imediatamente. Faço quando eu puder ou tiver condições.
b- Não dou atenção. Sei que esse vizinho é um chato, por isso, vou consertar quando quiser.
c- Sei que a responsabilidade do reparo é minha e que o vizinho não tem nada a ver com o problema. Por isso, aviso-o que vou consertar e procuro realizar o reparo o mais rápido possível.


GARAGEM
13. Sobre parar o carro corretamente na vaga…
a- Respeito rigorosamente as delimitações da minha vaga. Jamais paro o carro fora da faixa, pois sei que isso irá atrapalhar a vaga do vizinho ao lado.
b- Meu carro é grande e a vaga é pequena. Por isso, infelizmente, acabo extrapolando a faixa da vaga. O carro do vizinho fica meio espremido. Mas o que eu posso fazer?
c- No meu condomínio, ninguém para na vaga corretamente. Por que só eu deveria parar corretamente?


ASSEMBLEIAS
14. Qual a sua frequência de participação nas assembleias e nas decisões do condomínio?
a- Quando posso e não tenho mais nenhum compromisso vou às assembleias, mas não gosto de me envolver com as questões do condomínio. Por isso, não me sinto no direito de reclamar quando vejo algo errado no condomínio.
b- Sempre faço o possível para comparecer e ajudar;
c- Não frequento reuniões e não me interesso pelo que é discutido ou decidido. Acho desnecessário tanta regra. Se algo me incomoda no condomínio, vou reclamar direto com o sindico e não através da assembleia.

15. Quando sua opinião não é levada em conta ou é questionada em uma assembleia, qual a sua reação?
a- Não admito que questionem minha opinião, afinal, tenho experiência e visão e dificilmente estou errado
b- Respeito a opinião dos outros, mesmo não concordando. Tento argumentar, mas se não consigo convencer os demais condôminos, aceito a decisão final da assembleia.
Quando isso ocorre
c- Se tenho certeza de que minha opinião é a melhor para o condomínio, vou até o fim e se precisar subo o tom da voz. As vezes dá certo.

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